terça-feira, 4 de março de 2014

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sábado, 1 de março de 2014

“Operação Banqueiro”: 5 semanas como best-seller | Conversa Afiada

“Operação Banqueiro”: 5 semanas como best-seller | Conversa Afiada

Por Cristiano Bodart

Quando Raul Seixas trouxe a música “Metamorfose ambulante”, em 1973, provocou em seus ouvintes uma reflexão bastante pertinente: o caráter metamórfico da percepção da realidade e, consequentemente, da identidade.

Raul, conhecido por sua oposição ao modo de vida da sociedade ocidental, questionou, por meio dessa música, a ideia de que precisamos ter um pensamento petrificado em relação a realidade social e, consequentemente, termos uma identidade fixa, imutável. Embora todos tenhamos identidades em mutações, a referida música nos provoca uma reflexão bastante interessante.


Um estudioso do tema “identidade”, Stuart Hall, nos indica que a identidade não é algo estático, tratando-se de “uma celebração móvel”, portanto “formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam”. Para esse estudioso, nós, em meio ao mundo moderno marcado por múltiplas influências, tendemos a assumir identidades variadas de acordo com o momento. Nossas identidades são construídas a partir da influência de nossas experiências sociais cotidianas. Como nossas experiências se dão em um fluxo contínuo, nossa identidade será uma “metamorfose ambulante”.

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman bem apresentou em seu livro “Modernidade Líquida”, que vivenciamos um período de grande fluidez, marcado por rápidas mutações. Se a identidade é formada pelos contatos sociais que temos e este têm sido cada dia mais superficiais e transitórios, consequentemente estaremos sujeitos a sermos influenciados em nossa forma de pensar e agir, metamorfoseando nossa identidade.

A posição de Raul Seixas de optar por ter uma identidade metamórfica ambulante parece não ser uma opção no presente século, se é que era na década de 1970. Não há opção, somos uma metamorfose ambulante!

A identidade é o conjunto de tudo que eu vivencio como sendo eu em contraponto àquilo que percebo ou anuncio como não-eu. A identidade é marcada pela diferenciação em relação aos outros indivíduos. Porém, estando inseridos em um contexto social, acabamos influenciados por ele, o que nos torna, em certa medida, iguais. Estamos atrelados a um “universo social”, o que nos permite termos uma identidade social, étnica, religiosa, etc.

É importante mencionar que como não fazemos parte apenas de um grupo social e que podemos adquirir características desses diversos grupos, os quais estamos integrados, e essas características se manifestarão, ou não, em determinados contextos. Mais uma vez identificamos que somos uma metamorfose ambulante e que não temos uma “velha opinião formada sobre tudo”. Por ora, aponto essa reflexão em torno do tema identidade e, de antemão, peço que não estranhe se eu, amanhã, querer dizer “o oposto do que eu disse antes”… isso por que “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante”.


*Texto originalmente publicado no site Vale Publicar.

03:26
 


Por Cristiano Bodart

Três coisas bem associadas: carnaval, máscara e fantasia. Na atual configuração sociocultural as três coisas me parece ainda mais inseparáveis. Mais que casadinho e queijo com goiabada.




A palavra máscara, tem duas origens. Vem do Latim “mascus” que significa fantasma; e do árabe “maskharah” que significa palhaço ou homem disfarçado. Já a palavra carnaval possivelmente vem do latim clássico “Carnen Leváre”, substantivo que significa "abstenção de carne". Seria uma alusão ao fato de que no carnaval seria os últimos dias para comer carne antes da quaresma, ou talvez significando a “despedida do corpo”, sendo os dias separados para satisfazer as necessidades carnais antes do período religioso. Fantasia tem sua origem do verbo Grego “Phaínein”, que significa “fazer aparecer”. É por meio da fantasia que faz-se notado. 

A máscara está associada a representação de um personagem criado para entretenimento. É justamente nesta festa que as máscaras são muito usadas. Um dos mais renomados antropólogos brasileiros, Roberto DaMatta, afirmou que é no carnaval que surge a possibilidade de grupos e classes sociais distintas se encontrarem, constituindo-se uma festa para todos; “(..) um cenário e uma atmosfera social onde tudo pode ser trocado de lugar (...)”. É nesse período que um gari pode usar máscaras. Representar aquilo que ele de fato gostaria de ser, são sabendo que é um mascarado, ou, em árabe, um palhaço que faz uns poucos rirem; rirem de sua ilusão. Época de mascarar seu fracasso, na maioria das vezes imposto sobre ele por nosso país do carnaval. É também nesse período, como em muitas outras oportunidades, que o poder público marcara a realidade sob as máscaras tradicionais do pão e circo.

No carnaval todos podem usar suas fantasias. O mais excluído e fraco indivíduo pode se fantasiar de rei, de empresário, de jogador de futebol bem sucedido e o que mais desejar em seus sonhos adquiridos em noites de insônia. Dizia DaMatta, que “[...] por tudo isso, o carnaval é a possibilidade utópica de mudar de lugar, de trocar de posição na estrutura social”. É de fato o momento da fantasia. De tirá-la do armário e do baú do pensamento e trazer para a rua, como se tudo fosse possível. Fantasias e mais fantasias... pena que só fantasias. Fantasias confeccionada pela ideologia do carnaval; a festa da carne que se consome antes do dia santo chegar... antes do indivíduo partir para os braços do seu Criador. Até lá, a carne vai sendo consumida nas brasas do descaso público, no que chamam de inferno presente... amanhã, quem sabe não é dia santo?

Em meio ao entretenimento carnavalesco, os foliões vão usando suas máscaras e fantasias, dando formato a maior festa brasileira de representação da realidade fantasiosa... Ali, carnaval, máscara e fantasia são mais inseparáveis que casadinho e queijo com goiabada.


• Texto originalmente escrito para o Jornal Hora Aghá. 10 de Fev. de 2013.

09:25
 
Por Felipe Onisto*


Discutir o sistema econômico vigente é uma das tarefas de inúmeros teóricos. Colocar em jogo os conceitos que permeiam essa lógica resulta em divergentes argumentações, sendo colocadas em jogo nesse ensaio inteligível e curto. 

Segundo Hegel, filósofo moderno, o capitalismo deve ser pensado por uma instância maior, visto que o homem é egoísta, resultando um colapso sistemático. Dito de outra maneira, a ganância humana elevaria a condição econômica a superioridade, fomentando assim a desigualdade social e o caos político. Sinteticamente os postulados hegelianos convergem para uma regulação econômica e social frente às decisões do Estado, colocando em jogo uma ordenação coletiva. Na dinâmica do filósofo, o Estado denominado Razão Absoluta é a garantia da felicidade humana, as diretrizes que conduzem a participação enaltecem o espírito comum, sendo a instância política sine qua non



A conhecida Lei de Say caminha oposta a essa orientação. Segundo o discurso: a oferta cria a demanda, estabelecendo um ponto de equilíbrio no emprego, renda e juros. Esta lei coloca o objeto como fundamento da manutenção econômica, visto que sua geração fomenta o emprego e a compra pressupõe montar outro e assim sucessivamente. O consumo sustenta a linearidade absoluta, sendo as relações de mercado primordiais na conservação do paradigma. Para Jean-Baptiste Say o gasto do salário geraria emprego, porém sua retração resultaria no desemprego, medida esta natural, tendendo ao equilíbrio com a volta do consumo estimulado pelos empresários com novos investimentos e a queda dos juros. 

As leituras de Marx apontam outras diretrizes para dinâmica econômica. Refutar a Lei de Say é simples, ela converge em cíclicas crises, tornando-a insustentável. Além disso, sua teoria aponta o capitalismo como uma lógica de divergência entre classes sociais, é a dicotomia, burgueses e proletários. Resumindo a teoria os burgueses são os donos dos meios de produção e utilizam esta ferramenta para extrair ganhos financeiros dos trabalhadores. Segundo Marx, isso é resultado da mais-valia, expropriação indevida do excedente produzido. Esta exploração é assegurada por outras práticas como a sustentabilidade do exército de reservas, complexo sistema de ideologia e alienação, frente a outros mitos do sistema. Porém este pensador se desafiou na solução da problemática dos trabalhadores, sistematizando o socialismo científico, teoria e prática que ficarão para um próximo artigo. 

John Maynard Keynes, economista contemporâneo, sistematiza uma célebre crítica aos teóricos clássicos. Como forma de abalar a Lei de Say, aponta o equilíbrio do mercado livre como insustentável em tempos de declínio econômico, visto que a queda de juros e preços seria lenta frente à demasia dos desinvestimentos. 

Na Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda o economista coloca como primordial o consumo para sustentabilidade do capitalismo. Segundo o pensador o homem pende naturalmente para as compras e é esta propensão que garante o emprego e sistematicidade. O ponto de equilíbrio econômico se dá no que considera pleno emprego, status permitido pelo investimento, gerando renda e gastos cíclicos. Caso ele seja rompido estará instaurada a crise, crítica à lei de Say, visto que seu funcionamento garante o triângulo com consumo e emprego, não podendo cessar. 

Quanto a Marx, Keynes relata antipatia, pensa que sua teoria é obsoleta e um erro científico, coloca como inadmissível frente aos pressupostos modernos. 

Certamente essas teorias não se limitam a simplicidade apresentada, porém o reduzido número espaço  não permitiu aprofundamento, ficando assim o desafio de entender os clássicos conforme seus estudos. A provocação deve ser estendida a compreensão do capitalismo, afinal, uma cor apontou sua extinção, outra seu equilíbrio perante as liberdades de mercado, contrária foi à necessidade de intervenção estatal, diferente a reformulação do sistema, distinta a criação de uma terceira via e nesse debate caminhamos para qual lugar? O desafio econômico hodierno é esse. O resultado pode permitir o próximo prêmio Nobel de economia. 



*Sociólogo, professor de graduação do Curso de Ciências Sociais da Universidade do Contestado – UnC – Campus Canoinhas.

11:59
 
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Qual o conceito de direitos humanos? Ele foi promulgado recentemente? O que preciso para ter tais direitos?

No bojo da discussão sobre a questão dos direitos humanos no Brasil, é interessante conhecer esse
pequeno filme que conta a história da luta e da conquista destes direitos.





VALEPENSAR: ESTADÃO PROVA JOGADA SUJA DE JOAQUIM BARBOSA!!!

VALEPENSAR: ESTADÃO PROVA JOGADA SUJA DE JOAQUIM BARBOSA!!!: Estadão desmascara manobra de Barbosa no julgamento de formação  de quadrilha sex, 28/02/2014 - 20:59  - Atualizado em 28/02/2014 - 2...